quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Indefinições - Adriana de Oliveira

Indefinições

Quem sou? No ato da dúvida, há espaço também para questionar nosso próprio eu. Que vida é essa que a cada dia pede passagem e rapidamente se esvai por entre nossos dedos? Que caminho seguir? A constante dúvida paira sobre nós, meras marionetes do tempo, que vivem a seu bel prazer e são suas vítimas implacáveis... Não temo o futuro, temo o presente. Ele é tão fulgás que mal começa e já é passado. Os minutos que se passaram desde que escrevi a primeira linha, já são passado. E a vida vai se diluindo gota a gota na efemeridade do tempo.

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